sábado, 13 de fevereiro de 2010

Imagem curiosa: Cachorro vira mascote de cemitério no Distrito Federal

O repórter cinematográfico Márcio Muniz registrou o dia a dia de um cachorro que dá exemplo. Ele mostra que é possível prestar solidariedade apenas em silêncio. Basta se fazer presente.


De onde o cachorro veio, ninguém sabe. Simplesmente apareceu e tomou espaço. Lugar, aliás, pouco disputado, bem a frente de um cortejo fúnebre. Toda vez que tem uma procissão, ele acompanha. Os coveiros acham graça da situação.

E assim o cachorro de sem dono virou de estimação. Afinal, acabou fazendo companhia a quem nunca ninguém gosta de ver por perto. “Ele é gente boa, não dá trabalho nenhum”, diz o coveiro José Pereira.

Simpatia à parte, os amigos coveiros não mandam na rotina dele não. Aliás, ninguém manda. “Já tem uns seis meses que ele está na área. O pessoal o coloca pra correr, mas ele volta”, conta o coveiro.

E sozinho, há seis meses, o cachorro construiu os próprios hábitos. A coleira dele: a compaixão.
Repare, ele mora ao lado da capela 05. Quando a família e amigos saem para a despedida, ele se levanta e acompanha.

O cachorro observa de longe, atrás da coroa de flores. E, em sinal de respeito, quando passa, primeiro se abaixa. E depois, logo acelera o passo. Tudo respeitosamente. E, de repente, ele começa a correr. Motivo: para poder começar todo o ritual novamente.

Isso porque existe uma nova família que necessita de carinho, de caridade. E ele está pronto para acompanhar, de novo, em silêncio.

O cachorro sem nome, sem dono, está de guarda. É anjo na capela. O melhor amigo do homem, corpo e da alma.


Fonte: Portal DFTV (http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1475252-10039,00-CACHORRO+VIRA+MASCOTE+DE+CEMITERIO+NO+DISTRITO+FEDERAL.html)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010